Regista-se nesta época lectiva, apesar das inúmeras dificuldades de acesso, um aumento de quase duas mil vagas em relação ao ano de 2008, durante o qual a UAN absorveu 7000 estudantes.
Falando à Angop sobre a abertura do ano lectivo 2009 naquela instituição, que ocorrerá oficialmente a 13 de Março, o reitor, João Teta, informou que com este índice de acesso a UAN passará de 52 mil estudantes para 60 mil.
João Teta reconheceu existir há já vários anos um grande fosso entre a procura e a oferta na instituição, sobretudo a nível da província de Luanda, onde a busca por uma vaga coloca na disputa 11 candidatos por lugar.
“É grande a procura de uma vaga numa unidade de ensino pública, mas esta não tem capacidade para atender a procura, apesar de em cada ano existir um aumento do número de vagas”, salientou.
A esse respeito, o reitor afirmou que neste momento a UAN atingiu o auge da sua capacidade instalada, pelo que considera que um número superior de lugares seria uma irresponsabilidade, enquanto não for criada outra situação em termos de infra-estruturas.
“Não acredito que a UAN tenha nos próximos dois ou três anos, uma capacidade de admissão anual de mais de 10 mil estudantes”, frisou.
Candidataram-se a nível nacional um total de 74 mil estudantes para o número de vagas acima citado, ou seja, uma média de oito alunos por cada um dos lugares.
Só em Luanda, existem cerca de 11 candidatos por vaga, já que estão inscritas 44 107 pessoas para 3629 lugares.
A grande procura faz com que a Faculdade de Medicina registe a maior pressão entre as unidades existentes na capital, pois 1379 pessoas disputam os 80 ingressos disponíveis.
"Enquanto na de Letras os 1120 lugares são disputados por 15 780. A pressão é grande, temos consciência disso, mas a cada ano que passa procuramos, mesmo com as dificuldades existentes, aumentar a capacidade”, frisou o reitor acrescentando que em 2008 ingressaram 7000 estudantes.
Depois da capital, Huambo é outra das regiões com maior procura onde 8414 estão inscritos para apenas 600 lugares, seguindo-se Benguela (8067 para 1040) e Cabinda com 3500 para 645 vagas.
De acordo com o reitor, um maior equilíbrio regista-se nas províncias do Uíge (2960 para 1140 lugares), Bengo (897/ 400), Lunda Norte (596/ 250) e Lunda Sul (301-150).
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