2010 | |
As obras do Museu António Agostinho Neto, localizado no bairro Catraio, arredores da cidade do cidade do Kuito, na província do Bié, poderão ser concluidas no primeiro semestre do ano em curso. A informação foi prestada à Angop pelo director das Obras Públicas na região, João Marques Banco, sublinhando que os trabalhos encontram-se em fase de acabamentos, faltando apenas a colocação da cobertura, portas, janelas, pintura e outras componentes. João Marques Banco adiantou ainda que a construção da referida infra-estrutura enquadra-se no Programa de Melhoria e Aumento da Oferta dos Serviços Sociais Básicos à População e visa dar a conhecer a juventude os feitos de António Agostinho Neto. |
2010 | |
Os discos “Homenagem à Angolanidade”, com músicas de promoção ao Campeonato Africano das Nações, Orange Angola 2010, e “Mambo Humido”, de Shak – Shura, foram vendidos e autografados no passado sábado, no parque da Independência, em Luanda. Ambos os álbuns foram comercializados ao preço habitual de mil Kwanzas, e o disco que homenageia a maior festa da bola em África foi apresentado pela primeira vez ao público. Alguns músicos, com destaque para Isidora Campos, marcaram presença no local. Falando ao Jornal de Angola, a cantora disse que é uma honra transmitir mensagens de conforto e apoio aos jogadores da selecção nacional, através da música. A autora do sucesso musical “Sambapito” referiu que as músicas incentivam tanto os adeptos como os jogadores, e visam colmatar a ausência no mercado de músicas que promovam o Campeonato Africano das Nações. Entre os artistas que deram voz ao projecto, o destaque vai para o Rei Webba, Djamila Miranda, Isidora Campos, Sweet Mary e Waldemar Tavares. Produzido e editado pela empresa promotora de eventos culturais LS Produções, o projecto foi gravado em Angola e masterizado em Portugal. Doze faixas musicais fazem parte do disco, cujas músicas são interpretadas nos estilos semba e kizomba, contendo temas de animação do futebol e versões de clássicos históricos angolanos como “Muxima”, “Mbiri mbiri” e “Humbi-Humbi”. Isidora Campos disse que estes temas já conhecidos foram incluídos com a pretensão de contribuir para a afirmação da cultura angolana, de forma a que todos se revejam no projecto. “Homenagem à Angolanidade” tem uma tiragem inicial de dez mil exemplares e é uma segunda edição do projecto com o mesmo título, lançado em 2008, em homenagem ao aniversário natalício do Presidente da República. |
Com mais de 15 anos de trabalho, cinco cd’s lançados sempre dedicados a música Angola, Dom Kikas tem se reinventado ano após ano de forma a agradar o seu público e cativar novos, só dessa forma é visível uma plateia dos 8 aos 80 a cantar e a dançar ao seu ritmo. Sendo um “apologista e várias sonoridades, até mesmo daqueles que dificilmente escutamos” faz com que o equilíbrio da sua música seja importante “como se estivesse no inicio de carreira”. Desde o primeiro CD que trabalha com ritmos que passam pela Kizomba, o Semba, a Kazucuta, Kilapanga entre outros, nunca esquecendo a cultura angolana, Dom Kikas chega mesmo a cantar em dialectos tradicionais. Desta forma “trago um pouco de Angola para Portugal”. Reside em Portugal há vários anos e deste público tem tido igualmente uma boa recepção, que se sente nos concertos em que 90 por cento da assistência é portuguesa, conhecedora e amante das suas melodias. No seu ponto de vista, se a música africana não está tão afirmada em Portugal já não está ligado a questões raciais, mas sim culturais. E só com a ponte Angola \ Portugal de músicos é que essa barreira será ultrapassada: "Um incentivo a aprendizagem e ao conhecimento da nossa história”. Para o cantor as músicas têm um momento certo, como os hits “ Angolamente sensual” e “ Esperança moribunda” que se até hoje são cantadas é porque "saíram na hora H", afirma o cantor. Angola é o seu "mercado natural” e dessa forma mantém uma ligação muito forte, foi lá que montou a sua produtora AMG (Angola Music Group) que prepara cantores cheios de talento, para lançar no mercado. Esta produtora anualmente edita “Boas festas Angola” que já vai na 4.ª edição, sempre com sucesso, e nesse CD participam vários cantores de renome. É com a sua música que Dom Kikas incentiva os mais novos, enriquece a auto-estima da população, a sua participação com alguns artistas como Bonga, Ângelo Boss Walter Vidal entre outros numa música especialmente para o CAN2010 é exemplo disso. Mas não é apenas através da sua música que ajuda, fá-lo trabalhando com algumas ONG’s, relembrando sempre que todos “temos uma responsabilidade social para com o nosso povo” e é de nós que deve “partir o primeiro passo”. | |
Última Actualização ( Friday, 08 January 2010 ) |
A beleza mítica da mulher mumuila tem encantado os vários turistas hospedados no Lubango, que estão na cidade para assistir aos jogos da Taça de África das Nações Orange-Angola 2010. Circulantes nas artérias da cidade ou posicionados na rua do mercado municipal do Lubango, crianças, jovens e adultos mumuilas despertam a curiosidade de qualquer um, sobretudo dos visitantes, obrigando-os a uma curta paragem. Geralmente, as senhoras têm parte do corpo adornado com panos de samakaka, tranças típicas, o pescoço rodeado com missangas de diversas cores, em representação da a riqueza cultural transcendental local, a ser preservada e valorizada. Nas ruas das serras da Chela, elas comercializam chás naturais e óleo de mumpeke e Ngundi para vitaminar o cabelo. De tronco nu, por imperativo cultural, estas mulheres atraem os olhares da maioria dos turistas, alguns desconhecedores dos usos e costumes do grupo etno-linguístico Nyaneka-Nhkumbi. A sua beleza torna-se, assim, irresistível a uma pose fotográfica dos tunisinos, camaroneses, franceses, espanhóis e visitantes de outros países. Há mesmo quem se desloque aos municípios do interior para obter mais informações e imagens dos Nyaneka-Nhkumbi. Humpata, Chibia, Quipungo, municípios próximos do Lubango, capital huilana, têm sido os mais visitados. Quem lá foi não se sentiu defraudado. É o caso do fotógrafo tunisino Hessen Monouibi, que captou fotos da cultura Nyaneka-Nhkumbi para exibir no seu país. Hessen Monouibi disse que, através destas imagens, vai poder mostrar ao mundo o modo de vida de um povo que continua a preservar as raízes históricas. “O povo da Huíla tem valores tradicionais encantadores, típicos dos africanos. Vou levar estas fotos para mostrar na Tunísia que não somos os únicos a guardar os hábitos e costumes deixados pelos antepassados”. |
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