Terça-feira, 16 de Junho de 2009

Marisa em Luanda

 

ImageA cantora portuguesa Mariza anunciou segunda-feira, em Luanda, que o seu espectáculo desta terça-feira, previsto para o Cine Atlântico, vai centrar-se nas canções do seu recente álbum a solo "Terra", no qual a fadista retrata os oito anos de "tournée" pelo mundo e o seu crescimento musical.

Falando em conferência de imprensa, a artista que se encontra em Luanda, no quadro das festividades do 10 de Junho, Dia de Portugal, Camões e das Comunidades, prometeu oferecer aos fãs um "show" interactivo e de amizade entre os dois povos.

"Tenho muito prazer de estar aqui, nesta data tão especial, e cantar para um público misto (portugueses e angolanos)", expressou a artista, tida, actualmente, como uma das mais representativas e conceituadas intérpretes de fado no mundo.

Para si, este contacto com outras sonoridades propiciou o seu crescimento como mulher, cantora e pessoa, permitindo-lhe chegar à sonoridade que este disco apresenta e a uma música com cunho pessoal.

A obra, com participação de artistas como Chuchu Valdés e Tito Paris, é descrita pela fadista como tendo "vida, que simboliza um povo e uma nação chamada Portugal".

Apesar de já ter cantado em outros estilos musicais, como o kizomba (de Angola), Mariza disse que a sua grande paixão está no fado, razão porque tem conseguido convencer grandes compositores e autores lusos a trabalharem especialmente para si.

Pela forma particular de cantar, a autora conquistou "um leque de fãs diversificado", contrariando a ideia de que o fado é música para "velhos".

De volta a Angola, após três anos, Mariza mostrou-se satisfeita por verificar mudanças significativas na imagem da capital angolana, o que reflecte a esperança e vontade do povo em mudar a imagem do país.

De origem moçambicana, Mariza é considerada pela crítica internacional como "a substituta de Amália Rodrigues", sendo descrita, actualmente, como "a mais importante representante do fado português no mundo".

Criada desde os três anos em Lisboa, onde começou a ter contacto com o fado, a artista já se apresentou em eventos como Rock in Rio Lisboa e Live 8, além do tradicional programa da BBC londrina Later with Jools Holland, em que aparece no DVD que reúne as melhores apresentações do programa.

A cantora tem quatro discos lançados: "Fado em Mim", "Fado Curvo", "Transparente" e "Terra", publicado em 2008.

 
publicado por saudacoesangolanas às 12:29
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Yuri da Cunha, no coliseu em Lisboa.

ImageO cantor e compositor angolano Yuri da Cunha vai promover no dia 4 de Julho, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, Portugal, um concerto ao vivo, no qual conta apresentar os sucessos produzidos ao longo de toda sua carreira artística.

O artista apontou a expansão e promoção da música angolana, em particular do semba, na diáspora, como sendo os dois grandes objectivos do concerto.

De acordo com o autor do sucesso "PPP", outro propósito da actuação em terras lusas será a gravação de um Dvd e Cd ao vivo no Coliseu.

"Neste momento estou a programar levar a minha música a grandes palcos internacionais. Estive recentemente no Brasil e na África do Sul. Vou em Julho a Portugal, para posteriormente dar seguimento ao plano em países como Japão, Estados Unidos da América, Inglaterra, França e Alemanha. Vou encerrar com um grande show em Luanda", explicou.

Para esta empreitada, Yuri da Cunha contará com a sua banda e bailarinos, além da participação de alguns músicos consagrados da música nacional, como Paulo Flores, Matias Damásio, Heavy C, Big Nelo, Anselmo Ralph e Puto Lilas.

A primeira parte do espectáculo, patrocinado pela Unitel, TAAG, Transvip e Interios, será animada pelos Djs Kadu, residente em Portugal, Malvado e João Reis.

O evento conta ainda com o apoio do Ministério da Cultura, TPA Internacional, RS Comercial e do empresário angolano Bento Kangamba.

O também considerado “Show Man” conta com três álbuns editados, respectivamente, "É tudo Amor", lançado em 1999, "Eu", produzido em 2005, e "Kuma Kua Kié", apresentado em 2009.

Vencedor de vários troféus nacionais e internacionais, Yuri da Cunha ganhou o prémio Rádio Luanda 2008, na categoria "Kianda do Sucesso", pela quantidade de shows realizados ao longo do ano e valorização da cultura nacional.


 
publicado por saudacoesangolanas às 12:28
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Homenagem à musíca Africana

ImageA homenagem às artistas Lourdes Van-Dúenm (Angola) e Miryam Makeba (África do Sul) juntou sexta-feira à noite, no Cine Atlântico, em Luanda, quatro vozes e dois países, recordando em palco duas figuras da musica africana.

Numa iniciativa da cantora angolana Lina Alexandre, que decidiu incluir no seu primeiro espectáculo de carreira uma homenagem às duas artistas já falecidas, a noite teve no músico sul-africano Hugh Masekela a principal estrela do quarteto que cantou em palco algumas das referências musicais das homenageadas.

Com a jovem angolana São Lourdes a dar o pontapé de saída para a homenagem com a interpretação de "Mulher" e "Uxide", ambos de autoria de Lourdes Van-Dúnem, o público presente no local teve igualmente a oportunidade de ver e ouvir Lina Alexandre cantar "Ngongo ya biluka", também da angolana e em trio (Bela Chicola, Lina Alexandre e Hugh Masekela) relembrarem Miryam Makeba ao som de "Malaika" e "Pata Pata".

Ao velho e conhecido toque de dança sul-africano, Hugh Masekela, que recordou a antiga colega de profissão e esposa, tomou de "assalto" o palco e teve cerca de 20 minutos a mostrar os seus dotes de bom dançarino.

Munido de alguns instrumentos musicais, Masekela cantou alguns temas que o celebrizaram no mundo da música internacional e sul-africana.

Emotivo e contagiante, o sul-africano viu o seu esforço reconhecido quando no final da sua actuação a ministra da Família e Promoção da Mulher de Angola, Genoveva Lino, lhe ofereceu uma estatueta do Pensador.
 

 
publicado por saudacoesangolanas às 12:25
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Paula Nabais, 1ª obra literária

ImageA escritora angolana Paula Nabais lançou sábado, em Luanda, a sua obra intitulada “Por favor… Também se usa”. O lançamento dessa sua primeira obra foi realizado durante um jantar organizado pela Universidade Independente de Angola (UnIA), em alusão ao 2 de Junho que assinalou o 5.º aniversário da instituição.


 


O livro, com 18 páginas, retrata a história de duas crianças, uma delas pratica as boas maneiras, enquanto a outra faz o contrário, desrespeitando as pessoas adultas.


 
Durante a cerimónia, o reitor da UnIA, Carlos Alberto Burity da Silva, anunciou ter em curso importantes projectos de apetrechamento do espaço, como laboratórios, biblioteca e outras salas técnicas, sendo de destacar uma para a realização de julgamentos reais e simulados naquela instituição de ensino superior.


O reitor revelou que os laboratórios irão dispor, gradualmente, de equipamentos actualizados, dignos de um ensino superior moderno de qualidade.


A biblioteca verá o seu acervo bibliográfico exponencialmente reforçado. Criar-se-á também um estúdio de Rádio e uma sala e de audiências para julgamentos.


“Somos, hoje, uma Universidade técnica bem equipada e preparada para corresponder às exigências formativas de uma academia que se quer – como sempre a quisemos – moderna e capaz de responder aos desafios de um mundo em mudança", referiu.


Acrescentou que com humildade aprenderam com os ensinamentos de quem chegou antes, reconhecendo ter um longo caminho a percorrer ao continuar na trilha do saber.


A UnIA, criada em 2004 e localizada na capital do país, conta com sete cursos de graduação, designadamente de Direito, Ciências da Comunicação, Gestão e Marketing, Engenharia Civil, Engenharia Electrotécnica e Telecomunicações, Engenharia Informática e Engenharia dos Recursos Naturais e Ambiente, com mais de seis mil alunos nas referidas formações.

 

 
publicado por saudacoesangolanas às 12:21
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Agualusa, diverte-se escrevendo.

ImageJosé Eduardo Agualusa admite que o novo romance, "Barroco tropical", reflecte algumas preocupações que tem em relação a Angola. "Há uma dinâmica que, se continuar, pode levar o país aos desastres de que o livro fala", diz.
Uma mulher cai do céu durante uma tempestade tropical. As únicas testemunhas do acontecimento são Bartolomeu Falcato, escritor e cineasta, e a amante, Kianda, cantora com uma bem-sucedida carreira internacional.

Bartolomeu esforça-se por desvendar o mistério enquanto ao seu redor tudo parece ruir. A trama do novo livro de José Eduardo Agualusa, "Barroco tropical", passa-se em Angola, em 2020. Mas as histórias nele relatadas confundem-se com a realidade actual daquele país.

O escritor angolano afirma que o seu objectivo não foi criar polémica, mas diz esperar que "o livro traga alguma discussão".

Defende-se afirmando que "as distopias servem precisamente para fazer com que as pessoas reflictam e tentem contrariar tendências" e sublinha que, dos livros que já escreveu, "este é o que está menos colado à realidade".

"Barroco tropical" relata acontecimentos, vivências e comportamentos que se aproximam muito do que se passa na realidade angolana. Isto não lhe criou problemas?
 
Não. Nem acredito que possa trazer. Este é um romance que espero que possa trazer algum debate e alguma reflexão. Nunca problemas.

A história decorre em 2020. Mas parece decalcada da actualidade...
 
É uma distopia. Um olhar sobre o futuro. As distopias servem precisamente para chamarem a atenção sobre determinadas dinâmicas. Isto não significa que estas situações estejam a acontecer neste momento. Mas, se uma determinada dinâmica se mantiver, poderão vir a acontecer.

Como definiria "Barroco tropical" no conjunto dos sete romances que já publicou?
 
Ao contrário dos anteriores este livro é muito mais exuberante. Tem muitas mais personagens. Também é um dos livros em que o fantástico está muito mais presente. Tirando, talvez, "O vendedor de passados", considero "Barroco tropical" o livro menos colado à realidade. Embora quem o leia possa achar que não.

Este é um romance um tanto desassombrado relativamente ao futuro em Angola em 2020. Há corrupção, miséria, destruição do tecido social...
 
Sim, acho que o livro é sombrio. Mas as distopias servem precisamente para pôr as pessoas a reflectir, a discutir e a tentar contrariar tendências. Actualmente, há uma dinâmica que está em curso que, se continuar, pode levar o país a esses vários desastres de que o livro fala. Mas acredito que Angola vai conseguir inverter isso.

Como escritor, acha que pode contribuir para mudar alguma coisa?
 
Os escritores podem ajudar um pouquinho, embora, no que diz respeito a Angola, os livros cheguem a muito pouca gente. Quem lê livros em Angola são pessoas já com uma certa capacidade de intervenção. E se o livro as levar a reflectir e discutir o assunto já será bom.

No livro, colocou uma mulher na presidência de Angola. Acha que esse será o caminho?
 
Cada vez mais, vão ser as mulheres a tomar o poder. Acho que essa é uma tendência muito clara. Aliás, já há uma mulher a governar um país africano, a Libéria.

Sempre viajou muito. E os seus livros, de certo modo, transparecem esse constante movimento. Viajar inspira-o para a escrita?
 
Ajuda bastante. Os livros são sempre o resultado das experiências de quem os escreve.

Nas o seu objectivo primordial não foi viajar para escrever, pois não?
 
Não. A escrita aconteceu um pouco por acaso. Eu viajava porque gostava de conhecer pessoas. Agora viajo sobretudo por causa dos livros, para fazer a promoção.

O Prémio Independente de Ficção 2007, que lhe foi atribuído em Inglaterra, foi importante na sua carreira?
 
Ajudou muito. Sobretudo ajudou a que os países de expressão inglesa se interessassem mais por traduzir a minha obra.

E como autor? Criou-lhe alguma responsabilidade acrescida?
 
Não penso nessas coisas. É necessária alguma irresponsabilidade quando se escreve.

Uma das personagens do seu livro diz precisamente a mesma coisa...
 
Nem sempre concordo com o que as personagens dizem, mas com esta sim. Escrevo porque me continuo a divertir e porque acho a escrita apaixonante. Não penso nas consequências.

 
publicado por saudacoesangolanas às 12:18
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Treinador dos Palancas, precupado.

ImageDepois das ausências confirmadas do “capitão” André Makanga, Zé Kalanga, Dedé, Nelo e Santana Carlos, o seleccionador nacional de futebol, Manuel José, depara-se agora com nova contrariedade para o jogo diante da Guiné Conacry, em virtude da lesão domingo do médio Castigo.

Em funções disso, o treinador português ao serviço dos Palancas Negras lamentou a onda de contusões que se vive no plantel, antes do desafio amigável do dia 14 deste mês, em Lisboa (Portugal), de preparação para o Campeonato Africano das Nações.

De acordo com o seleccionador, a equipa vê-se forçada a adaptar um médio defensivo para preencher o lugar deixado por Dedé, também contundido, já que o seu substituto de última hora, Castigo, do Recreativo da Caála, se lesionou no treino de domingo e está em risco de falhar o amistoso diante dos guineenses.

Neste momento, realçou Manuel José, o plantel só possui um médio defensivo na área central. Trata-se de Chara, do Petro de Luanda, já que Gilberto tem-se ocupado da ala esquerda. Makanga (Koweit SC), Dedé (Paços Ferreira), Mingo (1.º de Agosto) e Nelo (Petro de Luanda) estão indisponíveis, bem como Zé Kalanga (Dínamo Bucareste).

Nesta segunda-feira regista-se a primeira folga do combinado nacional, devendo retomar as sessões diárias esta terça-feira e no dia seguinte seguirá para a capital portuguesa (Lisboa), palco do particular, no Estádio da Reboleira.

O Campeonato Africano das Nações disputa-se entre 10 e 31 de Janeiro em Angola, em 2010, nas cidades de Luanda, Benguela, Cabinda e Lubango.

 
publicado por saudacoesangolanas às 12:17
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Mais uns milhões!

ImageGoverno angolano quer 'cluster' da madeira e promove construção de seis fábricas e um centro de formação com o apoio nacional. Portugal apresenta 'casa de sonho' prefabricada.

Os governadores das províncias angolanas deverão disponibilizar os terrenos onde vão ser construídas seis fábricas e um centro de formação profissional da fileira da madeira.

Este é um projecto do Governo angolano a realizar em parceria com empresas portuguesas (70% capitais locais). O investimento total é da ordem dos 100 milhões de euros e permitirá criar 720 postos de trabalho directo.

Para cada um destes projectos há pelo menos três empresas portuguesas interessadas, devendo a negociação com as autoridades angolanas e os parceiros locais ocorrer a partir de Junho mas atingir o "ponto alto" em Outubro, quando os empresários estiverem em Luanda a participar na feira Constrói Angola, adiantou ao DN Fernando Rolin, presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP).

Feira em que a AIMMP, através da marca Associative Design, irá apresentar a 'casa de sonho' angolana: quatro suítes, cinco casas de banho, duas salas de estar e uma de jantar, piscina, jacuzzi e jardim.

O projecto, que envolve 40 empresas, desde a carpintaria, ao mobiliário, electrodomésticos, etc., apresenta uma casa pronta a habitar com 380 metros quadrados. Visa responder a um mercado "ávido de soluções integrados" permitindo simultaneamente atingir a meta do Governo de construir um milhão de habitações em quatro anos.

Com esta dimensão, destinada a um público médio e alto, custa 500 a 600 mil euros. A capacidade de entrega de casas será de uma a duas por mês, mas Fernando Rolin defende que a prazo as empresas envolvidas possam estabelecer parcerias e produzir localmente.


 
publicado por saudacoesangolanas às 12:15
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